
sON(G)ho
A vedeta do dragon ball ou a ratazana do Dominik?...
...Muito mais que isso.
(Saber ler nas entrelinhas é fundamental.)
Mas só porque falei no Songo do Dominik...
O Dominik arranjou uma ratazana de laboratório a quem chamou Songo. Era o animal mais fofo que tinha tido nas mãos. Um pequeno ratinho cinzento cujo tamanho desporprocional da cauda nos lembrava ser uma ratazana. Nos primeiros dias, antes de ser alimentado que nem um porco, o Songo era tão pequeninho que o levávamos para todo o lado. Enfiava-se nas mangas das camisolas e subia até ao pescoço. Depois, aninhava-se nas minhas golas altas de lã e adormecia. Sim, estou a falar duma ratazana a dormir no meu pescoço.
Afeiçoámo-nos de tal maneira ao Songo que era para nós mais que natural ele começar a sair do bolso do Dominik no comboio (em que os compartimentos são de 8 pessoas...), ou entrar numa casa de banho pública e ter uma cauda de ratazana a sair da gola alta, ou virar um capuz porque de repente começou a chover e esquecermo-nos que o tínhamos lá dentro e então ele cair em cima da nossa cabeça. Mas as inúmeras caras das pessoas que foram surpreendidas por estas acções são algo que não esquecerei.
Quando era miúda queria ter um macaco. Por causa dos vídeos que via da minha prima Mariana em Moçambique a brincar com um macaco como se fosse uma pessoa. Depois queria ter um papagaio. Porque achava que o meu ia ser tão especial que iria mesmo quase dialogar comigo. Na verdade o único animal que a minha mãe me permitiu ter foi um peixe. Um mísero peixe. Chamei-lhe Bio. Mas matei-o em menos de 3 dias. Ninguém na loja me disse que os peixes comiam tudo o que eu pusesse no aquário. E assim matei o primeiro animal que consegui ao fim de anos depois de um esforço tremendo.
E no fundo já tive o que queria. Um animal estranho. Quem é que se lembra de domesticar uma ratazana? Eu não me lembrei mas tive a sorte de viver com quem se lembrasse. Um ano tão cheio que às vezes esquecemo-nos destes pequenos pormenores.
Também durante uma semana tive uma piton a viver na minha cozinha. M E D O.
...
...Muito mais que isso.
(Saber ler nas entrelinhas é fundamental.)
Mas só porque falei no Songo do Dominik...
O Dominik arranjou uma ratazana de laboratório a quem chamou Songo. Era o animal mais fofo que tinha tido nas mãos. Um pequeno ratinho cinzento cujo tamanho desporprocional da cauda nos lembrava ser uma ratazana. Nos primeiros dias, antes de ser alimentado que nem um porco, o Songo era tão pequeninho que o levávamos para todo o lado. Enfiava-se nas mangas das camisolas e subia até ao pescoço. Depois, aninhava-se nas minhas golas altas de lã e adormecia. Sim, estou a falar duma ratazana a dormir no meu pescoço.
Afeiçoámo-nos de tal maneira ao Songo que era para nós mais que natural ele começar a sair do bolso do Dominik no comboio (em que os compartimentos são de 8 pessoas...), ou entrar numa casa de banho pública e ter uma cauda de ratazana a sair da gola alta, ou virar um capuz porque de repente começou a chover e esquecermo-nos que o tínhamos lá dentro e então ele cair em cima da nossa cabeça. Mas as inúmeras caras das pessoas que foram surpreendidas por estas acções são algo que não esquecerei.
Quando era miúda queria ter um macaco. Por causa dos vídeos que via da minha prima Mariana em Moçambique a brincar com um macaco como se fosse uma pessoa. Depois queria ter um papagaio. Porque achava que o meu ia ser tão especial que iria mesmo quase dialogar comigo. Na verdade o único animal que a minha mãe me permitiu ter foi um peixe. Um mísero peixe. Chamei-lhe Bio. Mas matei-o em menos de 3 dias. Ninguém na loja me disse que os peixes comiam tudo o que eu pusesse no aquário. E assim matei o primeiro animal que consegui ao fim de anos depois de um esforço tremendo.
E no fundo já tive o que queria. Um animal estranho. Quem é que se lembra de domesticar uma ratazana? Eu não me lembrei mas tive a sorte de viver com quem se lembrasse. Um ano tão cheio que às vezes esquecemo-nos destes pequenos pormenores.
Também durante uma semana tive uma piton a viver na minha cozinha. M E D O.
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